Como os sensores de solo podem ajudar no manejo da irrigação?

A METER Group realizou um webinar voltado para a discussão de como o monitoramento de parâmetros físicos do solo podem ajudar nas tomadas de decisões e automação do manejo agrícola de uma propriedade, resultando em benefícios como economia de energia, água e otimização de mão-de-obra. 

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PERGUNTAS E RESPOSTAS:

P – Existem muitas perdas de informação com relação aos sensores que ficam dispostos no solo, com relação a maquinário que deva passar na área? É comum perder sensores por esse motivo?

R – É uma das causas mais comuns, quando se tem sensores com cabo, (vida útil longa se não houver acidentes) mas se tomados os cuidados, é possível conservá-los. Atentar para profundidade do sensor e do cabo, proteger a parte que fica na superfície, com canos ou conduítes, boa identificação do local e visibilidade.

P – Qual seria a melhor forma de determinar o local mais adequado para a instalação dos sensores? Se não tiver estudos para a cultura e solo de interesse, teria alguma forma mais prática de escolher esses locais?

R – Considerar as características da área e forma de entrada da água para tentar escolher os pontos mais representativos, ou mais na média, nem os mais secos, nem os mais úmidos. Também considerar a intenção do monitoramento.

P – Como definir o local de instalação de sensores em área de irrigação por gotejamento?

R – A formação do bulbo varia de acordo com tipo de solo, fluxo de água, raiz, cultura e apresenta bastante variabilidade espacial. O segredo está em colocar os sensores em local representativo das condições que a planta está sentindo e usar uma quantidade de sensores suficiente para representar esta variabilidade.

P – Qual seria qual a melhor forma atualmente de determinar a curva de retenção do solo?

R – Laboratórios podem fornecer os pontos mais importantes para gerenciamento de irrigação, com análise do solo, usando mesas de tensão, câmaras de Richards, tensiômetros, ou podem se utilizar sensores de umidade e potencial hídrico no solo direto no campo.

P – Na média (no geral) teria os limites considerando o sensor de capacitância? Ex: 40% CC e 35% irrigar?

R – De maneira geral infelizmente não. Diferente do potencial hídrico que a literatura oferece algumas faixas ideais para as culturas, a umidade é muito variável de acordo com o tipo de solo, a mesma umidade pode ser ótima em um solo arenoso e pode ser pouca em um solo argiloso.

P – Como faz a conversão do potencial hídrico medido pelo sensor em lâmina de água a ser irrigada?

R – Para calcular a lâmina seria preciso ter algum parâmetro quantitativo. O potencial hídrico é um parâmetro qualitativo. Seria possível utilizar uma curva de retenção de água que relaciona as duas variáveis.